O vereador do Turismo na Câmara de Santarém, Vítor Gaspar, considerou que o concelho necessita de maior oferta em termos de capacidade hoteleira para acolher turistas.
O autarca, que falava no primeiro encontro "Pensar o Turismo em Santarém", disse que a taxa de ocupação de dormidas no concelho cresceu 20,3 por cento entre 2000 e 2008, mas que ainda existe falta de camas no concelho, situação que foi notada aquando da realização as comemorações do 10 de Junho na cidade.
Segundo um estudo realizado pela autarquia, é previsível que Santarém tenha um aumento de 16,1 por cento na taxa de ocupação de dormidas nos próximos anos.
Actualmente, o concelho tem 614 camas disponíveis, distribuídas por dois hotéis, quatro pensões e duas unidades de turismo de habitação.
Cerca de 76 por cento dos turistas que visitam o concelho são portugueses e 24 por cento são estrangeiros e, de entre os estrangeiros, 40,1 por cento são espanhóis.
Vítor Gaspar defendeu ainda que a marca turística do concelho, que tem o slogan "Santarém, Uma História de Liberdade", é "suficientemente agregadora de outras marcas que fazem parte da identidade" local.
O vereador considerou que a actual marca turística de Santarém junta no mesmo conceito as ideias de Santarém como "capital do Ribatejo, capital do gótico, capital da liberdade, capital da gastronomia", entre outros as petos ligados também ao facto de ser o local de actividade literária e política de nomes como Alexandre Herculano ou Almeida Garrett.
"A marca associada à liberdade vai ser ainda reforçada com a criação da Fundação da Liberdade, nas antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria, e com a requalificação de alguns espaços urbanos emblemáticos, como o Jardim da República e o futuro Jardim da Liberdade", destacou ainda Vítor Gaspar.
O autarca afirmou também que Santarém continua a apostar na capitalidade ligada à "festa brava" e que a actual praça de toiros Celestino Graça deverá ser alvo de uma intervenção.
"Não vamos deitá-la abaixo porque é um símbolo de Santarém e da região", referiu, acrescentando ainda que a praça vai ser transformada numa espaço multiusos.
"Temos de ser complementares à oferta turística de Lisboa e nunca apostar na competição", frisou também o vereador, destacando ainda o projecto de candidatura avieira a património nacional como uma aposta do concelho na promoção da "cultura imaterial da região".
Fonte: Jornal "O Mirante"
Nota da Administração:
Vale a pena pensar nisto. Alcanede tem potencial mas faltam algumas infraestruturas.
Um Auditório e um Hotel achamos que seriam bons investimentos. Concordam?
2 comentários:
Em Alcanede falta muita coisa! Um auditório, um motel (sim, um MOTEL), um bar... enfim!
Mas mais importante... faltam pessoas com carácter, dinâmicas, astuciosas. Pessoas que gostem da terra e que queiram servi-la, com ou sem interesses económicos, mas que estejam suficientemente bem posicionadas para não precisarem, de com estes passos, ganhar protagonismo barato.
Concordo com o Motel, o bar e com o protagonismo que não falta porque está enraizado.
Mas neste blog protagonismo é coisa que parece não existir (espero que assim continue). Nem nomes, nem fotos, nada.
Ao que sei tratam-se de pessoas corajosas, criativas e que usaram um recurso disponível na Internert para passar a mensagem de que Alcanede não tem donos.
Só visita o blog quem quer. Ainda nem ha 30m fui informada, por um dos Autores, de que todas as participações seriam aceites mesmo as que tivessem sentido depreciativo.
Se existirem 10 blogues e 20 páginas acho que Alcanede não sai a perder.
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